O Ironman Brasil em Florianópolis é uma prova na qual diversos atletas brasileiros fazem sua estreia nesta distância. Com a competição se aproximando, um assunto de grande importância é a logística das transições, e como proceder durante esta fase durante a prova.
A transição compreende as trocas de uma modalidade para outra dentro da mesma prova. No triathlon temos duas transições:
T1 – transição da natação para o ciclismo
T2 – transição do ciclismo para a corrida
Porque é tão importante treinar a transição?
- é considerada como uma quarta disciplina, assim como a natação, o ciclismo e a corrida
- os treinos devem ser regulares, assim como as outras etapas
- a transição pode fazer o atleta perder ou ganhar uma prova
- os treinos ensinam o atleta a administrar as tensões e eventuais desconfortos, como troca de materiais
- o treino conduz o atleta a manter uma alta intensidade e rapidez durante as transições
- o treino capacita o atleta a montar e desmontar da bicicleta, a calçar e retirar sapatilha/ tênis e colocar e retirar acessórios (capacete, óculos….) com destreza e agilidade.
- o treinamento das técnicas é essencial antes da realização da prova
Como regra geral, quanto mais rápido for o atleta, maior a importância da transição em seu resultado geral, pois cada minuto pode significar aquele lugar no pódio. A transição também pode fazer parte da estratégia da prova, como descansar no início do ciclismo até que um grupo lhe ultrapasse em um ritmo que você consiga acompanhar.
Porém, se tratando de atletas iniciantes, a transição tem um impacto no sentido oposto. Uma transição rápida pode resultar em tempo perdido durante o ciclismo ou a corrida, caso você venha ter problemas com o material utilizado. Geralmente, o desconforto é a principal causa desse problema. Bolhas, assaduras, dores, tudo pode ser evitado com planejamento e cuidado.
Veja alguns dos Treinos de Transição dos alunos da GPA